sexta-feira, julho 02, 2004

O Euro acabou, já não era sem tempo

Esta coisa de a Grécia ir à final do Euro com Portugal torna qualquer torneio de snooker na associação recreativa de Freixo de Espada à Cinta mais interessante do que o último jogo da competição. A Grécia, para quem não saiba, é aquela equipa que joga futebol como os italianos nos seus piores dias e que é treinada por um alemão. Qualquer filme do Manoel de Oliveira é animadíssimo quando comparado com o futebol grego. Do outro lado, estão os novos heróis nacionais, os novos Vascos da Gama. Para quem não saiba, Portugal, é aquela equipa bestialmente parecida com o FC do Porto mas só que em em vez de ser treinada por aqueles rapaz simpático e modesto de Setúbal tem ao comando a nossa Senhora de Caravagio e a gravata do Durão Barroso, perdão, do José Barroso. E depois há ainda um brasileiro lá pelo meio, mas ainda não percebi bem qual é o papel dele.
Estou desejoso que chegue o dia cinco, quando o Benfica apresenta a sua nova equipa. Estou farto de Portugal. Confesso que neste momento prefiro um sportinguista ou um portista a um português. São menos histéricos e nos jogos destes bons clubes não temos que aturar o José Barroso nos flashs interviews depois dos jogos(César, junta esta ao teu glossário de anglicismos parolos.)

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