4º Episódio de 5
Segundo o nosso segurança existiram até hoje 3 grandes fases na forma assumida pelas leis do fora de jogo, as quais não convivem entre si, uma vez que não se afiguram consecutivas.
Elas são, respectivamente, a fase do Liner, a fase do Bandeirinha e a fase do Assistente.
No entanto, a opinião deste expert não colhe unanimidade noutros ex-libris do Pato. Um claro exemplo de discordância chega-nos de um outro ex-libris do Pato, conhecido como o Taveira da Luz.
Em primeiro lugar, cumpre desde já esclarecer, para evitar mal-entendidos, que a alcunha Taveira da Luz deriva do facto do indivíduo a que ela remete, combinar, com bastante frequência, uma indumentária provinda da inspiração dos trabalhos arquitectónicos daquela famosa personalidade dos work-made vídeos, nomeadamente ao nível das cores.
Feito o parêntesis, como dizíamos, o Taveira da Luz assevera, quer quando está sóbrio quer quando está ébrio, que mais do que a periodização histórica das leis do fora-de-jogo, aquilo que está causa desde o 25 de Abril é a perversão da boa índole das leis do fora-de-jogo em prol da sua instrumentalização por uma “modesta” agremiação nortenha.
Face a estas duas posições teóricas podemos claramente antever aqui uma certa cizânia na conceptualização das leis do fora-de-jogo. No intuito de superar estas duas visões, um outro ex-libris do Pato, associa a delimitação temporal do primeiro teórico, com a perversão defendida pelo segundo.
Para este ex-libris, a assunção da periodização histórica das leis do fora-de-jogo deve ser feita em complementaridade com a perversão do seu carácter, não a partir do 25 de Abril, mas sim dos tempos do Estado Novo. Na sua opinião a imoralidade na aplicação do fora-de-jogo enraíza-se na concessão de benefícios prolongados ao longo de várias décadas aos principais clubes da outrora capital do império que ia do Minho a Timor.
Continua dentro em breve...