quinta-feira, agosto 19, 2004

(I) Madeira - Agosto de 2004

Depois da estreia nos palcos madeirenses, é altura de fazer um curto balanço da digressão. Como me movimentei em território conhecido por metade dos leitores deste blog, não vale a pena estar a ser exaustivo na descrição da ilha, pois seria como estar a ensinar a missa ao padre ( à excepção, claro, do Forte do Pico, que parece que quase nenhum dos madeirenses conhece!... Mas depois do árduo esforço que envolveu a sua subida compreendo melhor as reticências para irem visitar o Forte).
Num tom geral, diria que retive bastantes aspectos agradáveis da Madeira, situados essencialmente ao nível da paisagem natural (a Costa Norte, o Paúl da Serra, o Cabo Girão, o Pico do Areeiro, o Ribeiro Frio, o Curral das Freiras, o Santo da Serra, a Ponta de São Lourenço, etc), mas também cultural e patrimonial (a caótica Livraria Esperança, alguns museus e os Fortes de Santiago e do Pico, por exemplo).
Tais virtualidade superam algumas situações que merecem reparos, seja pelo incómodo que provocam aos cidadãos (a quantidade de empreitadas da construção civil a decorrer em simultâneo e a antiguidade dos autocarros que fazem o percurso desde o Funchal até ao interior da ilha), seja por se constituírem como rombos no património natural (aqui o destaque vai para as obras de requalificação (???) da praia de Ponta do Sol).

Continua...

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