A acção que ontem a Greenpeace liderou junto da empresa Vicaima, alertando para a necessidade de combater o comércio ilegal resultante do abate destrutivo de espécies arbóreas na Amazónia brasileira, e que esteve na origem da “libertação de energia braçal” por parte do sénior que administra a empresa contra o operador de câmara da SIC, descarga essa que os complacentes agentes da GNR declararam não terem presenciado “em flagrante” - depois do episódio Avelino Ferreira Torres, alguns elementos da GNR, pelos vistos, continuam a gostar de fazer figuras reverentes e tristes para Portugal ver..., insere-se no “modus operandi” habitual deste movimento ambientalista, ao qual o temperamental administrador da Vicaima, não só em sentido estrito, mas também simbólico, deu um valente empurrão para o sucesso da operação.
Esse “modus operandi” dos “guerreiros do arco-íris” da Greenpeace deriva do seu perfil altamente distintivo como movimento ambientalista.
A partir da identificação das principais questões através de informações e técnicas de investigação em todo o planeta, da organização de campanhas específicas em torno de metas palpáveis, o movimento ambientalista internacional leva ao conhecimento do grande público uma determinada questão, através de acções espectaculares com o fito de atrair a atenção dos media, visando forçar empresas, governos ou instituições a tomarem medidas credíveis ou então a terem de enfrentar uma futura publicidade negativa.
Soubesse tal o bravio administrador da Vicaima, - um exemplo de que nem sempre a idade traz sapiência nem juízo - e a acção contestatária poderia ter-se desenrolado com bastante mais urbanidade.