segunda-feira, julho 04, 2005

A internacionalização do político português

Depois do taxista, do pedreiro, das auxiliares de limpeza (como agora se diz), do assalariado agrícola e do futebolista, o país começou a exportar políticos. A coisa corre mal por duas razões. Primeiro, nós precisamos é de importar políticos: se sobrar alguém na Suécia, ou na Dinamarca, mandem cá para baixo para o rectângulo. Imaginem um sueco à frente de Marco de Canavezes ou de Felgueiras. Segundo, a performance do político português tem sido decepcionante. Do caso Barroso todos sabemos. Mais recentemente há o Guterres nos refugiados. Alguém consegue explicar quais são as credenciais de Guterres para estar à frente de uma Comissão que trata dos problemas dos refugiados. Só Deus e os seus representantes na terra podem explicar tão estranha nomeação. Os jornalistas internacionais estão espantados com a fluência verbal do novo alto comissário. Os refugiados devem andar preocupados.