O primeiro-ministro anunciou, ontem, a criação de uma Universidade Pública em Viseu, cumprindo um dos seus compromissos eleitorais e uma promessa feita pelos sucessivos governos nos últimos 14 anos.
Como viseense, não posso deixar de me congratular com a decisão tomada pelo Governo, "premiando" uma cidade que tem evidenciado uma dinâmica económica e cultural assinalável ao longo das últimas duas décadas.
Pode ser este um impulso fulcral para a criação de centros de excelência ao nível da inovação e do conhecimento, que funcionem como alavancas para o desenvolvimento local e regional.
Para tal torna-se imprescíndivel, não só a aposta na investigação com fortes ligações a outras unidades no país e no estrangeiro, mas também a criação de uma rede de suporte de empresas que forneçam serviços à Universidade e às unidades de investigação, designadamente ao nível do equipamento tecnológico, e o investimento empresarial no chamado capital de risco em áreas de actividade desenvolvidas pelas unidades de investigação da Universidade.
Caso tal não se verifique, arrisca-se a ser mais uma Universidade Pública, incapaz de fazer face
a outras que geograficamente a circundam e de aportar os contributos relevantes que dela se aguardam como motor indispensável para o desenvolvimento de toda aquela região e do País.
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