Visualmente a capa do CD e apelativa, uma "jovem" tendo por respaldo o chao, ladeada por uma guitarra.
Insito no topo do CD, surpreendentemente, o nome da artista que o encabeca traz a memoria tempos nao muito distantes dos desfiles parisienses (confesso que era a minha Top-model favorita...). Depois de uma hesitacao inicial, lá decidi avancar para a auscultacao do disco.
Logo nas primeiras faixas e audivel que as composicoes sao marcadas, instrumentalmente, por um acentuado despojamento em termos de arranjos, onde reina a acustica. Tinha lido numa entrevista que esta tinha sido uma opcao pessoal da cantora, decorrente de gostos pessoais (Leonard Cohen, Bob Dylan, Bjork ou Jacques Brel). Legitima como qualquer outra.
Com o avanco da audicao do disco mais notoria se torna a presenca de uma linha condutora simples e melodica, sustentada pela língua francesa, que neste caso se casa perfeitamente com a intencao expressiva da cantora.
No fim, em genero de balanco, fica um album que revela a estreia elegante e intimista de uma ex-Top-model.
Carla Bruni, Quelqu´un m´a dit