Era uma vez uma pequena cidade do interior de Portugal onde todos eram felizes e trabalhadores. As famÃlias, abençoadas pela santa madre igreja, eram o esteio da comunidade para o sucesso da qual contribuÃam homens rudes mas honestos e mulheres dóceis e dedicadas. As crianças viviam contentes nas suas pequenas e ingénuas brincadeiras esperando um dia seguir o exemplo abnegado das mães e a postura forte e determinada dos pais. Tudo corria pelo melhor no desertificado interior português, quando o terrÃvel feiticeiro do reino de Krom enviou trezentas prostitutas brasileiras para destruir a felicidade da pacata comunidade. E logo brasileiras, das piores como se sabe. De um momento para o outro, enfiteiçados pelo canto enebriante das meretrizes, os valorosos homens da cidade enlouqueceram. Tornaram-se trabalhadores desleixados, romperam com os bonitos hábitos familiares e quiseram mudar o nome dos filhos para Gerson, Juninho, Wanderley Alexandre, Jumira, Losiney e afins. As mulheres desesperaram para o contentamento de bruxas, cartomantes, tarólogas, psicólogas e da TVI. Felizmente que alguém, perante a normal apatia da comunidade internacional, resolveu actuar. George Bush, o presidente de todos os humanos tomou o caso em mãos, colocando a Time, esse pilar da democracia mediática, em acção. A sua táctica é surpreendente. Bush quer mandar as brasileiras para Guantanamo e obrigar os homens da pequena cidade do interior português a assinarem esse baluarte da cultura americana que é Playboy Channel, apostando no faça você mesmo. Sempre à frente.
Por mim acho que a modernidade em Bragança começou pela cama. Viva o Brasil. Às mães de Bragança só posso lhes posso aconselhar a contratar uns gigolos ucranianos. Temos que construir o luso-tropicalismo-eslavo. Viva Portugal.